
Trump concede perdão presidencial a acusados pelo ataque ao Capitólio dos EUA
Em 6 de janeiro de 2021, apoiadores do agora presidente tentaram impedir a certificação da vitória de Joe Biden nas eleições de 2020. Cinco pessoas morreram.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto que concede perdão presidencial a 1,5 mil acusados pelo ataque ao Capitólio dos Estados Unidos, em 6 de janeiro de 2021. Ele tomou posse do cargo nesta segunda-feira (20), em Washington.
Naquele dia, apoiadores de Trump tentaram impedir a certificação da vitória de Joe Biden nas eleições de 2020. Cinco pessoas morreram. Após a , o presidente disse que espera que os acusados deixem a prisão ainda nesta segunda-feira.

Mais cedo, durante discurso, Trump disse que irá libertá-los por meio do perdão presidencial. Segundo o presidente, os invasores “não fizeram nada de errado”.
A decisão cumpre uma das principais promessas da campanha eleitoral.
Acordo de Paris
Pouco antes, Trump assinou outro decreto que tira os Estados Unidos do Acordo de Paris sobre mudanças climáticas.
No primeiro mandato, entre 2017 e 2021, Trump já tinha retirado o país do Acordo. O republicano alegava que ele prejudicava a economia americana e beneficiava outros países às custas dos Estados Unidos. A medida foi imediatamente revertida pelo governo de Joe Biden.
Com a decisão, os EUA se juntam a países como Irã, Líbia e Iêmen, os únicos fora do acordo de 2015.
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No discurso de posse, Donald Trump afirmou que a “era de ouro dos Estados Unidos começa hoje”. O republicano também revelou planos de expandir o território e confirmou uma série de decretos anti-imigração e protecionistas.
Trump declarou que á uma ordem executiva para decretar emergência nacional na fronteira com o México. Disse, ainda, que será um pacificador e unificador, sem citar diretamente as guerras na Ucrânia e na Faixa de Gaza.
O novo mandatário destacou que a política oficial do governo dos Estados Unidos terá apenas dois gêneros: masculino e feminino. Ele também prometeu reintegrar funcionários públicos dispensados por não apresentar comprovantes de vacinação contra a Covid-19.
Donald Trump se tornou o 47º presidente do país após fazer o juramento do cargo no Capitólio, a sede do Congresso americano.
Fonte: CBN