
Crônica: Uma noite de gratidão
Uma emoção tão forte tomou conta do meu peito nesta noite, que é difícil descrevê-la em palavras. Foi uma profusão de sentimentos. A cada pessoa que entrava pelo portão, meu coração se apertava.
O primeiro a chegar foi Juninho, meu sobrinho mais velho, filho de Vera, que vi crescer desde bebê. Hoje, um chefe de família, casado com a linda Vanessa, pai das adoráveis Júlia e Sofia.
Faltaram Yago, Cacau, Roninho e o tinhoso do Peruca, meu irmão. Yago está na França, Cacau em Minas, Roninho em São Paulo. Já Peruca… vai saber! Deve estar atrás dos filhotes de preá no terreiro.
Mas a alegria transbordou quando a porta do carro se abriu e vi minha mãe, tia Dulce, e nossa querida irmã Vera, com o esposo Carlos. A cada chegada, meu coração se enchia de alegria.
José, com Xuxula, dominou o espaço. Se acabou no sorvete, feliz da vida na casa nova da tia. Meu irmão querido: sensível, chorão, amável e sempre brincalhão.
Depois veio Simone, minha Pitanguinha, acompanhada de Tyere, o esposo. Que mulher incrível ela se tornou: sábia, comedida. Trouxe também Tetê, que veio direto do Rio de Janeiro especialmente para esse momento. Toda trabalhada no crossfit, linda, minha fotógrafa-sobrinha, filha da nossa saudosa Nice. Que saudade!
Cada chegada fazia meu peito transbordar de felicidade. Simone trouxe também nossa irmã mais velha, Lúcia — calada, mas presente.
Por fim, chegou a mais nova sobrinha, Mara, já tomando seu lugar como se sempre estivesse ali. Ela veio com o charmoso esposo Isaac e seus maiores presentes: Arthur e Amanda, a pequenininha, uma boneca. Que crianças educadas! Um “bença, tia” que quase não se ouve mais hoje em dia. Mara relutava em deixar o gim, mas se entregou ao momento de adoração.
Ontem foi o dia de reunir a família. Neia, irmã de Ana Cláudia, sempre ponderada e disposta a ajudar, trouxe o bolo, o sorvete e ajudou a arrumar a mesa. Também trouxe Dudu, nosso querido sobrinho, e Jaime, que nos trouxe a mensagem.
Bebeto, irmão de Ana, veio com sua esposa chilena. Foi uma noite muito especial, aqui em casa, neste sábado. Celebramos a Deus com muita gratidão: pela conquista, pela construção, pela nova casa.
Precisávamos entregar a Ele esse lar, nossa família. Agradecemos a cada um que colocou aqui um tijolo, um bloco, uma telha, um caibro, um saco de argila, argamassa e cimento.
O bolo foi encomendado, Ana comprou as velas, fizemos as entradinhas, e o jantar ficou por conta dos chefs Cláudio e Angélica, do Cantinho do Tempero. E, falando sério, o nome faz jus: que tempero, que comida, que jantar! Obrigada, chef!
Minha mãe, completando 86 anos, merecia o melhor: os filhos, os netos, os bisnetos, todos reunidos na casa da filha ovelha negra — na casa nova.
Ana Cláudia, mesmo com dor no pé e usando muleta, se entregou por completo a esse momento. Esta casa foi erguida com a sua dedicação. Enquanto eu visitava a obra, ela acompanhava Ágatha nas atividades de casa. Meu amor, minha gratidão!
Agradecimentos especiais:
Joice, você ficará para sempre guardada no cantinho do meu coração. Suas mãos aqui, ajudando o tempo todo, foram essenciais.
Eliza, suas orientações e carinho — não há palavras para agradecer.
Luciana, da Savana, e Saulinho, obrigada por tanto carinho e consideração.
Bruninho, ah, Bruninho… você fez o que era feio ficar lindo: os retoques na casa, a poda da grama, o mato lá fora.
Boca e Zé, o telhado agora está de pé.
Fábio, a luz agora é contigo — chega de lamparina!
Ágatha, minha menina, agora pode se esbaldar no docinho, no bolo e no sorvete — nesta noite, não tem limite!
E a ANJOS que sorvete delicioso… gratidão! Que o senhor Jesus retribua Angela e Junior tudo a vocês em prosperidade. Juliana o Pont dos Anjos é mesmo o lugar onde se encontra todos os sabores desta iguaria preparada de maneira inigualável.
Nossa casa, enfim, está pronta e entregue a Deus. Com nossa mãe presente, tudo se resume a uma palavra: gratidão.